domingo, 26 de julho de 2009

Como te chamas?

Caio em mim depois de ter estado em ti. Preferia que fosses mais apertada, na verdade estive ali uns minutos a imaginar situações além de estar dentro de ti pois isso por si só não me bastou. Lamento, mas faltava um certo encaixe que não sei muito bem explicar. Achei-te larga, achei-te um pouco alheia, não sei o que pensaste de mim nem me interessa, vim-me em ti e nem sequer contigo. Pouco me interessa se gostaste, se queres mais, se... caguei, estou agora com uma ligeira moínha na cabeça, estou a desidratar, nunca me lembro de beber água, olho para ti e reparo que te trocava de bom grado por um quarto de água, Carvalhelhos de preferência, mas não havendo, neste momento até da torneira bebia, sofregamente como não te desejei a ti.

3 comentários:

cabra_nazi disse...

Que crueza ;)

Hattori hanzo disse...

Talvez o alheamento de que falas resulte de pensamentos similares aos teus. Talvez tenha percebido que serias incapaz de lhe pôr o sangue a ferver, que te faltava qualquer coisa ou mais coisa. É possível que te tenha achado pouco grosso, o que dificulta o encaixe e é sempre chato. Talvez nem tenha disfarçado o desolamento porque se estava a cagar para ti e para o que pensavas.
Talves quisesse sair de ti rapidinho rapidinho para poder fazer coisas que considerasse mais interessantes. Talvez te trocasse de bom grado por uma sessão contínua de zapping.

Espero sinceramente que sim porque senão o que transborda deste post é a enorme frieza, o desprezo sem fim. E isso dá pena.

Calendas disse...

Descobri hoje o teu blog. Passei os olhos por alguns posts, li uns e reli este. Até agora foi o único que reli. Gostei mesmo. É um excelente exercício literário. Conseguiste colocar nas palavras todo um sentimento. Vou aparecer mais vezes.