Quando no tempo e no espaço mais longe que perto eu estiver, quando no teu peito outros cabelos descansem que não os meus prostrados pelas tuas mãos inválidas pelo desejo que a si os tomaram como veste por entre dedos banhando-os num suor de uma busca que durará enquanto fores viva, quando te afogares numas lágrimas que não as minhas, que te imploram que não partas, que nunca cesses o teu amor, por preferir a morte que a qualquer segundo de vida sem ti, quando isso acontecer, a vontade que te rogo, é que nesses momentos nada mais que a minha voz te ecoe na mente para que assim, ainda que acedendo às vontades de outro, enfeitiçado como eu, seja para mim que respondas, mesmo quando dizes adeus.
E agora diz-lhe adeus. Diz, como me disseste a mim.
2 comentários:
Credo, parece praga!
Não podia concordar mais, Calendas! Parece mesmo praga!
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